quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Para entender de uma vez por todas que os animais tem sentimentos como os seres humanos

Ursas educam seus filhotes

Matéria original HypeScience

Apesar de grandalhonas e aparentemente desajeitadas, as mamães ursas são extremamente dedicadas a seus filhotes. Durante a hibernação, ursas de várias espécies perdem até metade do seu peso corporal, enquanto seus bebês crescem rapidamente no período da amamentação. Algumas destas mães corujas vão tão longe a ponto de consumir os excrementos de seus filhotes, para manter a toca limpa e reciclar os nutrientes perdidos.
Uma vez o inverno chega ao fim, é hora de os filhotes aprenderem pelo exemplo. Suas mães lhes mostram como sobreviver e os pequenos dão o seu melhor para aprender. Na primavera, famílias que esbanjam fofura circulam pela natureza e não faltam fotógrafos de vida selvagem dispostos a registrar estes momentos. Na lista abaixo, você vê algumas destas imagens de derreter o coração.














Veja a matéria original aqui


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Terapia com répteis e moluscos ajuda crianças a lidar com diversidade


Cobras, lagartos, jacarés e outros animais nada fofinhos estão sendo usados para auxiliar pessoas com diferentes transtornos e deficiências. 
Esses bichos, diferentemente de cachorros e cavalos, tradicionalmente usados na chamada terapia assistida por animais, não costumam gerar empatia logo de cara. Mas psicólogos, biólogos e veterinários dizem que a convivência com os répteis também pode trazer benefícios.
Segundo Daniela Gatti, psicóloga da ONG Walking Equoterapia, de São Paulo, que usa os répteis há três meses, os animais são escolhidos segundo o perfil de criança e o objetivo traçado na terapia. Para isso, ela conta com a ajuda do biólogo Diego Sanchez da SOS Ambiental, empresa que fez parceria com a ONG e cede os animais, todos certificados pelo Ibama.

Uma criança com TDAH (transtorno de deficit de atenção e hiperatividade) pode, por exemplo, trabalhar com um jabuti, animal mais lento que exige calma e atenção. Eduarda Mamono, 7, que tem o transtorno, recebeu a missão de "cuidar" de uma iguana –alimentá-la e limpá-la– e até a equilibrou na cabeça. No começo, ela ficou um pouco receosa, algo relativamente comum entre as crianças. Mas logo sentiu curiosidade para se aproximar do animal e tocá-lo.

O medo, na verdade, é sentido mais pelos pais do que pelas crianças em tratamento – e eles precisam ser informados da terapia e autorizar o contato com os animais. "Se eu mostrar os animais sem apresentá-los antes, o normal é que sintam medo e até nojo. Mas digo qual é o habitat onde eles vivem, explico a importância ecológica, que a pele deles é diferente, e aos poucos as crianças vão chegando mais perto para participar", afirma o biólogo Diego Sanchez.

Crianças com síndrome de Down, autismo e paralisia cerebral também fazem a "réptilterapia". "Uma das nossas crianças com autismo passou a falar mais depois que começou a cuidar de um dos animais nas sessões. Forma-se um vínculo entre a criança, o terapeuta e o animal, e assim vamos trabalhando as queixas –a coordenação motora, por exemplo", diz Gatti.

Outro ganho é na autoconfiança. "Há crianças que sofrem na escola por causa da deficiência. A gente diz que o diferente também pode ser legal, e eles se sentem especiais por limpar uma cobra e alimentar um jacaré, coisa que os colegas não fazem", diz. O projeto Amazoo, em Jundiaí (SP), também usa animais não convencionais para fins terapêuticos.

O médico veterinário Gustavo Bauer, do Grupo de Estudos do Benefício da Relação Humano-Animal da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, conta que o projeto já levou jabutis, serpentes e calopsitas a escolas e clínicas com idosos com alzheimer e esquizofrenia.

Maria de Fátima Martins, professora de medicina veterinária da USP e uma das pioneiras no estudo da zooterapia no país, também trabalha com animais pouco usuais: ela criou o projeto Dr. Escargot, que leva o molusco em escolas de Pirassununga (SP_ para crianças com e sem necessidades especiais. "A zooterapia está aberta a qualquer espécie, desde que haja respeito aos animais, preparo e conhecimento para escolher os bichos certos para cada pessoa."

Ela diz que animais exóticos são ótimos para trabalhar a questão da diversidade. Martins, porém, afirma que falta uma integração maior dessas práticas com a universidade. "Seria interessante ter mais pesquisas. A gente sabe que o animal faz bem, mas é preciso embasar os projetos e torná-los modelos para serem replicados."
Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Nova espécie de serpente brasileira é descoberta em MG

Quando se começa a semana ouvindo/lendo notícias boas, a semana fica mais tranquila e prazerosa



Time de pesquisadores brasileiros achou o pequeno réptil no Parque Nacional da Serra do Cipó, uma região de rica biodiversidade, que abriga três biomas: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

Matéria original : Planeta Sustentável

Pesquisadores de três instituições brasileiras encontraram nova espécie de serpente, Atractus spinalis, embaixo de rochas e cupinzeiros do Cerrado, na Serra do Espinhaço, que abriga grande diversidade biológica. A região está localizada no Parque Nacional da Serra do Cipó, em Minas Gerais.

Pertencente à família Dipsadidae, o réptil mede aproximadamente 30 centímetros de comprimento, possui cauda curta e coloração avermelhada, com estrias escuras. De acordo com os pesquisadores, a espécie não oferece risco à saúde humana e é endêmica da região.

Apesar de a descoberta ter sido oficializada em março de 2013 com a publicação de artigo na revista Papéis Avulsos de Zoologia, do Museu de Zoologia da USP, só foi divulgada agora. O estudo teve apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Os pesquisadores responsáveis pela descoberta são: Paulo Passos, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Mauro Teixeira Junior, Renato Recoder, Marco Aurélio de Sena, Francisco Dal Vechio, José Cassimiro e Miguel Trefaut Rodrigues da Universidade de São Paulo (USP); Hugo Bonfim e Sonia Mendonça, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Repteis e Anfíbios do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (RAN-ICMBio).
CONSERVAÇÃO
Até o momento, não se sabe qual o grau de ameaça de extinção da nova espécie. Porém, ela já conta com ações de proteção no Plano Nacional de Conservação de Répteis e Anfíbios Ameaçados de Extinção na Serra do Espinhaço, elaborado pelo RAN-ICMBio.

Previsto para estar concluído em cinco anos, esse documento prevê a implementação de ações que reduzam ameaças às espécies, o aumento de conhecimento sobre elas e a conservação de habitats.

A Atractus spinalis se soma às 1.815 espécies de répteis e anfíbios identificados no Brasil, listadas pela Sociedade Brasileira de Herpetologia, mas os pesquisadores acreditam que existem muitas outras que ainda não foram descobertas.

"Nosso conhecimento sobre a diversidade brasileira ainda é pequeno, principalmente quando migramos para áreas de difícil acesso, como é o caso da Serra do Espinhaço. Por isso, investir em pesquisa científica é indispensável para a descoberta de novas espécies e também para identificar as ameaças às já descritas", disse o biólogo Hugo Bonfim.

Matéria original, aqui

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Precisamos mudar! E PRECISA ser AGORA!

O Site Distractify, postou, esses dias, uma serie de fotos com a real condição que se encontra os recursos naturais. As fotos são reais, e mostram o quanto nós, seres humanos, somos despreocupados com a vida em geral, e a consequência será a extinção de várias espécies, incluindo a nossa.

"A arte abstrata no Burning Man? Não, estes são deslizamentos de barco vazio saindo de uma estação abandonada no Lake Mead National Recreation Nevada. Lake Mead é o maior reservatório artificial da América do Norte, o armazenamento de água para milhões de pessoas em sete estados. Bem, é usado para qualquer maneira.


"
Graças a 14 anos de seca alimentada pela mudança climática,  aumento da demanda de cidades, a agricultura e a indústria de petróleo e gás, Lake Mead está secando."

"Seca prolongada também causou uma queda dramática do nível da água do Lago Powell. O lago é um outro reservatório sudoeste que abastece de água a milhões de casas em Arizona e Utah. Estas imagens da NASA mostram a parte norte do lago, que na verdade é um profundo estreito reservatório, sinuosa que se estende do Arizona montante, no sul de Utah. A imagem da esquerda, de 1999, mostra os níveis de água perto de sua capacidade total. A imagem da direita, tomada em maio de 2014, mostra o lago caiu para 42 por cento da capacidade."


"No final de
Junho de 2014, California 154 reservatórios intra-estaduais foi de apenas 60% de sua capacidade, ainda o dobro de pessoas que vivem no estado e não para de aumentar."



"
O aumento das temperaturas globais estão derretendo geleiras do mundo e camadas de gelo a um ritmo alarmante."

"A tempestade de poeira chamado de haboob - que é o árabe para "vento violento" - bate Phoenix, Arizona."


Essa realidade não esta longe do Brasil. Em São Paulo o consumo de água não abaixou mesmo todo mundo sabendo da falta de água que o Estado se encontra.

Reservatório da Cantareira.

PARA VER A MATÉRIA INTEIRA CLIQUE AQUI
FOTO DO RESERVATÓRIO CANTAREIRA RETIRADO DAQUI

É TEMPO DE MUDANÇAS, CLIMÁTICAS, COMPORTAMENTAIS E DE FALTA DE ÁGUA! PARABÉNS A NÓS, Homo sapiens!

"Homo se diz Sapiens, mas o que mais parece lhe faltar a sapiência" Forfun -  Panorama

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Mata nativa faz obra ser barrada na Marginal, em SP

Empresa deveria informar compradores que há contaminação do solo e águas subterrâneas, obrigação que não está cumprindo

Veja nosso outro post sobre o Parque Burle Marx


Matéria tirada do site da Revista Exame

São Paulo - Liminar obtida por entidades dos bairros Morumbi e Panamby, zona sul de São Paulo, conseguiu barrar a construção de um empreendimento de grande porte em área de reserva de Mata Atlântica, às margens do Rio Pinheiros, próximo do Parque Burle Marx.
A pena por descumprimento da ação é de R$ 500 mil por dia. A empresa Golf Village, responsável pela construção, já recorreu, pedindo o indeferimento da decisão.

Autor da ação popular, o advogado e morador da região Mario de Oliveira Filho pediu que seja revisto o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público Estadual (MPE) e a empresa.

O acordo, realizado em outubro de 2008, visava a contornar o dano ambiental na contaminação do solo e águas subterrâneas - o terreno foi de propriedade da Eletropaulo, que o utilizava como depósito de lodo do Rio Pinheiros entre 1960 e 1980.

Conforme Oliveira Filho, a empresa não está cumprindo a obrigação assumida no documento, de informar explicitamente aos compradores que há restrições na área, por contaminação.

Ele também sustentou que o empreendimento causa impacto negativo no meio ambiente. "Decidi ingressar (com o pedido de liminar) para mostrar que o que estava sendo construído estava afetando todo o meio ambiente da região", afirmou.

Em 2012, houve desistência do projeto inicial da Golf Village, que transferiu parte do terreno para as empresas Arconte e Lille Investimentos Imobiliários. A mudança fez com que houvesse aditamento do TAC, para divisão das responsabilidades. Outro argumento apontado pelo autor da ação é que as características do empreendimento são diferentes das previstas no TAC.

No termo, alegava-se que a construção teria 56 edifícios residenciais, agrupados em 8 blocos, com campo de golfe, ciclovia e trilhas. O que deverá ser construído, no entanto, serão 8 torres com 47 andares, sem os espaços abertos mencionados, segundo consta na liminar.

No ano passado, a Associação Morumbi Melhor e a Movimento Amigos do Panamby apresentaram uma representação na Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da capital, solicitando parecer técnico sobre o corte de 1.787 árvores do terreno para continuidade do empreendimento. A conclusão do engenheiro responsável foi a de que a remoção ocasionou "dano ambiental de grande monta".

O juiz Adriano Marcos Laroca, da 12.ª Vara de Fazenda Pública, concluiu haver sensatez na suspensão do TAC, "evitando-se a consolidação ou ampliação dos danos ambientais, potenciais ou efetivos". Ele ainda considerou que há "incerteza científica" quanto ao risco de dano, por se tratar de área de preservação permanente, baseado no parecer do MPE.

O juiz ainda alegou que os licenciamentos dados por órgãos públicos para a construção do empreendimento não afastam a possibilidade de revisão do termo, "já que o MPE não pode dispor do interesse ou direito de proteção ao meio ambiente". A reportagem tentou entrar em contato com as empresas mencionadas, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo mas retiramos do site da Exame

AINDA DA TEMPO ASSINE A PETIÇÃO E AJUDE A SALVAR O BURLE MARX

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

São Paulo quase sem água e ainda tem gente querendo eliminar o pouco da vegetação que ainda existe!




Hoje vamos falar de algo que nos parece bem absurdo, mas é a realidade.
Aqui em São Paulo, e em quase todo o país, é úmido no verão, seco no inverno. Só que nesse ano tivemos um verão seco e o inverno pior ainda. E para ajudar, nossa cidade, a poluição potencializa a secura do ar.

Se São Paulo fosse
menos poluída e mais arborizada os nossos narizes não estariam sofrendo tanto. A Vegetação ajuda na devolução de água, além da captura de gás carbônico. Ou seja, vegetação, chama chuva e purifica o ar. E não temos muita vegetação por aqui, existem bairros que tem só 1% de área verde, ai já viu, todo mundo sofre, mesmo quando não tem problemas respiratórios.

Deveria existir campanhas dizendo "Não compre umidificador de ar. Plante árvores(do bioma correspondente) e cultive jardins. ". Mas na loucura dessa cidade, onde o "maneiro" é ter um carro 2.0, para ficar parado no trânsito, comprar alimentos saudáveis, mas completamente embalados em plástico, criticar faixa exclusiva para ônibus, porque atrapalha o fluxo de carros e é comum achar que andar de transporte público é coisa de "pobre" vão dizer que a campanha é extremista, feitas por pessoas que pararam no tempo. Infelizmente esse é o pensamento da maior parte da população, desta cidade. Graças a esses tipos de pensamentos, o Parque Burle Marx esta sendo ameaçado, ou melhor dizendo, o parque, as plantas e os animais (nós nos incluímos nos animais, para quem não entende/aceita).
 
Mas o que realmente esta acontecendo?  

Segundo a SOS Panamby, parte do Burle marx, que é área preservada, será eliminada para construção de empreendimentos imobiliários da companhia Cyrela " vinte andares, com lojas e com milhares de pessoas que virão trabalhar em seus amplos escritórios comerciais. Até a construção de futuros helipontos nos prédios, pois seriam lajes corporativas padrão AAA, não foi descartado pelos engenheiros da Cyrela quando apresentaram o seu projeto ao Conselho Gestor do Parque, após indagação que fizemos. O Parque, dividido ao meio, entre "Parque Burle Marx I" e "Parque Burle Marx II", será também o quintal dos novos e enormes prédios residenciais da Camargo Corrêa, naquela verdadeira colina coberta, em grande parte, por Mata Atlântica, como afirmou o botânico Ricardo Cardim." . DETALHE, EXISTE POUCA MATA ATLÂNTICA HOJE EM DIA, E O MÍNIMO QUE EXISTE, AQUI NA CAPITAL, ESTÃO QUERENDO DERRUBAR.


O que podemos fazer?
Ir contra esse projeto. O Haddad, nosso prefeito, pode  permitir que isso não aconteça. Mas, para isso, ele precisa saber que somos contra. Você mostrar que é contra assinando uma  petição (feita pelo pessoal do SOS Panamby) O link é esse aqui :
https://secure.avaaz.org/po/petition/Sr_Fernando_Haddad_Prefeito_da_Cidade_de_Sao_Paulo_Amplie_o_Parque_Burle_Marx_em_SP_desapropriando_areas_verdes_ao_redor/?rc=fb&pv=0
Em menos de 2 minutos você assina e mostra pro planeta, pra Cyrela, pro prefeito, que você se preocupa com a vida de todos os seres viventes do planeta Terra.

O MLV convida vocês a lerem o texto do SOS Panamby escrito pelo Roberto Delmanto Jr e repassar a todos os amigos e familiares.



"
O PARQUE BURLE MARX ESTÁ AMEAÇADO, entenda por quê.

Uma luta não só de um bairro, mas de TODA A CIDADE !
A partir desse mês de agosto, moradores de diversos bairros de São Paulo irão ter contato com a campanha do SOS PANAMBY, com mais de 500 cartazes e 20.000 panfletos, em defesa das 5.500 árvores, da fauna e de cursos d''água ao redor do Parque Burle Marx, que são Áreas de Preservação Permanente, segundo peritos. E estamos com o apoio de importantes entidades como a Fundação SOS MATA ATLÂNTICA, os Movimentos Preserva São Paulo e Defenda São Paulo, e as Associações Morumbi Melhor, Moradores Amigos do Panamby, Cultural e de Cidadania do Panamby, Amigos do Jardim Morumbi, Amigos da Cidade Jardim, Moradores do Alto da Lapa e Bela Aliança, do Jardim das Bandeiras e Cerqueira César. Todas apoiaram um pedido de tomamento da área do estacionamento do Parque Burle Marx (da Cyrela) e de todo aquele pulmão verde que se encontra na subida da Av. Dona Helena Pereira de Moraes (da Camargo Corrêa), que divide ao meio o Parque ! É isso mesmo, há uma outra parte do Parque Burle Marx “perdida" lá no meio daquela floresta preservada.
Com os gigantescos empreendimentos, o parque será transformado, na prática, no quintal de prédios corporativos da Cyrela, com mais de vinte andares, com lojas e com milhares de pessoas que virão trabalhar em seus amplos escritórios comerciais. Até a construção de futuros helipontos nos prédios, pois seriam lajes corporativas padrão AAA, não foi descartado pelos engenheiros da Cyrela quando apresentaram o seu projeto ao Conselho Gestor do Parque, após indagação que fizemos. O Parque, dividido ao meio, entre "Parque Burle Marx I" e "Parque Burle Marx II", será também o quintal dos novos e enormes prédios residenciais da Camargo Corrêa, naquela verdadeira colina coberta, em grande parte, por Mata Atlântica, como afirmou o botânico Ricardo Cardim.
Ou seja, o Parque Burle Marx que conhecemos hoje, onde todos acreditam que o verde ao seu redor, inclusive o estacionamento, integra a sua área, encontra-se literalmente “sitiado”, “encurralado”, e por isso, afirmamos, AMEAÇADO.
As pessoas se espantam ao saber que todo esse entorno não é da Prefeitura. A ausência de muros - e é interessante o fato de os proprietários jamais terem murado as suas propriedades, ao contrário do que determinam as Leis Municipais -, induz a essa falsa percepção de quem passa pela Marginal Pinheiros.
1) AMEAÇADO porque a destruição da mata atlântica ao seu redor e a construção de enormes prédios irão impactar na sua fauna e flora, segundo laudos técnicos que estão sendo entregues ao Ministério Público e às autoridades responsáveis pelos licenciamentos ambientais, tanto da Prefeitura quanto do Estado.
2) AMEAÇADO porque com a destruição do verde ao seu redor, o ar que os usuários respiram ao caminhar pelo Parque não terá mais aquele frescor, umidade e temperatura agradáveis.
3) AMEAÇADO porque com o seu emparedamento, a praça central do Parque não mais vai poder contar com aquele sol agradável na parte da manhã, que vem justamente do outro lado da Marginal Pinheiros.
4) AMEAÇADO porque com as obras, o que hoje é um Parque terá a sua principal área de lazer onde pais e mães vão com os seus filhos brincar e respirar ar puro, será transformado em um vão livre - nada mais do que isso -, entre edifícios comerciais altíssimos e o hotel seis estrelas que logo será inaugurado.
5) AMEAÇADO porque nunca mais iremos ver ônibus escolares com crianças fazendo excursões ecológicas no Parque de hoje. Ao contrário, teremos lojas, carros, pessoas entrando e saindo dos prédios comerciais, indo fumar pois nos escritórios é proibido e assim por diante.
6) AMEAÇADO porque os pássaros migratórios que vêm voando da represa encontrarão, com os prédios que se pretendem construir, uma barreira de concreto e vidro. Os demais pássaros irão desaparecer, não mais se ouvindo os seus cantos ao caminharmos.
7) AMEAÇADO porque espécies raríssimas (raríssimas mesmo) de animais exigem proteção permanente de todo o seu habitat, o qual será drasticamente alterado com as intervenções que as construtoras pretendem fazer.
8) AMEAÇADO pois o Parque Burle Marx é muito mais do que uma pequena área de mata cercada por uma grade verde. Isso porque o Parque Burle Marx de hoje, em termos de Fauna e Flora, só é o que é porque está cercado na frente e ao seu lado por uma riquíssima Mata Atlântica. Uma mata ao seu redor que é mais rica ainda do que aquela que está dentro de seu pequeno perímetro.
Ou seja, o Parque Burle Marx que conhecemos hoje É UM TODO, não se podendo cortar um bioma ao meio sem destruí-lo ! A vida, os pássaros, os mamíferos como gambás e pequenos primatas, os anfíbios como os lagartos, as borboletas, os moluscos, as cigarras e outros animais que lá vivem, não conhecem grades.
Os diversos laudos técnicos que estão sendo elaborados atestam que as áreas na frente (estacionamento) e entre o “Parque Burle Marx I” e o “Parque Burle Marx II”, na subida da Av. Dona Helena Pereira de Moraes, são Áreas de Proteção Permanente, bacias hídricas, fundamentais às nascentes da região, com brejos e cursos d’'água protegidos por leis.
Mas existem outras ameaças que atingem não só ao Parque, mas toda a cidade, caso esses enormes prédios venham a ser construídos, ameaçando concretamente cortar mais de 5.500 árvores (claro que aos poucos, obra por obra, lote por lote).
9) AMEAÇA DO TRÂNSITO e da acessibilidade ao parque. Imaginem os cidadãos: já teremos o gigantesco “Parque Global”, com Shopping, lajes corporativas e enormes torres residenciais, com milhares de pessoas lá habitando e trabalhando, em prédios que superam 40 andares. Como se não bastasse, querem agora, com esses projetos, ainda construir, a menos de 1.000 metros do "Parque Global" (que apesar do nome de "parque" não tem nada), esse novo complexo de prédios; será o “Complexo Burle Marx” ! Ora, se a Cidade de São Paulo já não comporta o que existe hoje, sendo a Marginal Pinheiros, entre as pontes Morumbi e João Dias, PERMANENTEMENTE ENGARRAFADA dos DOIS LADOS, quem dirá daqui a cinco anos com tudo isso !
10) AMEAÇA DA VISIBILIDADE DE UM BEM TOMBADO. Quando um bem é tombado pelo patrimônio artístico e cultural, seja do Governo Estadual quanto Municipal, isso significa que ele é importante para a população, que tem o direito de usufruí-lo e visualizá-lo, protegendo-se a sua ÁREA ENVOLTÓRIA. Ocorre que essas gigantescas construções ameaçam a própria visibilidade do Parque, por quem passa pelas congestionadas marginais do rio Pinheiros. E enxergar os jardins de Burle Marx, o seu verde, traz paz, alivia o stress da população. E está na lei; há que se garantir visibilidade aos bens tombados como Patrimônio Artístico e Histórico.
11) AMEAÇA à beleza da região. A Cidade de São Paulo está cada dia mais cinza e feia. São postes, fios, concreto e vidro. Daqui a pouco não vamos conseguir sequer ver o sol, pois ao olharmos para cima, enxergaremos só torres, como Xangai. Ora, por que motivo as construtoras não realizam as suas obras do outro lado do rio, onde já não há nenhuma árvore quase, só galpões ? Não, querem justamente destruir o que resta de belo, de verde desse lado, impactando em um bem tombado, como acima dito.
12) AMEAÇA de inundações na Marginal. Como bem ressaltou o Perito Sérgio Kleinfelder, se forem derrubadas as milhares de árvores nos terrenos da Cyrela e da Camargo, há o concreto risco de termos enxurradas d'água descendo em dias de chuva moderada, colina abaixo, inundando a Marginal Pinheiros. É a impermeabilização do solo em uma montanha, que hoje é coberta por uma floresta: "a retirada de mais de 5000 árvores e a inevitável impermeabilização de aproximadamente 40% dessa pequena bacia trará consequências óbvias com o aumento do escoamento de águas pluviais da ordem de mais de 30% do que já ocorre nos dias de hoje. Em uma chuva de 60 mm/hora, por exemplo, podemos supor que haverá um incremento de aproximadamente 1,5 milhões de litros de água por hora escoando livremente em direção ao rio Pinheiros".
13) AMEAÇA ao lençol freático. Com as construções no estacionamento do Parue Burle Marx, haverá o rebaixamento do lençol freático, que já é próximo à superfície na região. Isso significa que, ao se enterrarem caixotes de concreto, toda a área ao redor será afetada, ameaçando secar todo o brejo ao redor.
14) A derradeira AMEAÇA é a mais tenebrosa: SAÚDE PÚBLICA. Segundo notícia divulgada no Jornal Estado de São Paulo de 9 de agosto de 2014 - http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,em-16-anos-poluicao-do-ar-matara-256-mil,1541091 -, "a poluição atmosférica pode matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos no Estado. Nesse período, a concentração de material particulado no ar ainda provocará a internação de 1 milhão de pessoas, e um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão, de acordo com projeção inédita do Instituto Saúde e Sustentabilidade, realizada por pesquisadores da USP. A estimativa prevê que ao menos 25% das mortes, ou 59 mil, ocorram na capital paulista". A Cidade de São Paulo, os seus habitantes, precisam de ar puro, de umidade e de temperaturas agradáveis ! E todos estamos vendo como o ar está cada vez mais seco (gerando doenças respiratórias), como a cidade está mais quente, e como o ar está sempre impróprio ! E essas 5.500 árvores que estão nesses terrenos privados da Cyrela, da Camargo e do Fundo Imobiliário Panamby são fundamentais para que os cidadãos tenham um ar mais puro, mais úmido e com temperatura mais amena. Afinal, de nada adianta a CETESB e a Prefeitura colocarem relógios com “monitoramento da qualidade de ar”, se destruímos todas as árvores. Nunca se desmatou tanto na Cidade de São Paulo.
AO INVÉS de evoluir, ESTAMOS REGREDINDO ! Estão destruindo todo o verde e transformando a cidade em um inóspito paliteiro de concreto e vidro. Já em todo o mundo civilizado, os parques são ampliados, as áreas verdes dos centros urbanos preservadas !
Tudo está sendo feito pelo movimento SOS PANAMBY, de forma serena e técnica.
Não somos contra o desenvolvimento, não somos contrários, é óbvio, às construtoras, mesmo porque muitos de nós vivemos em apartamentos edificados por essas mesmas empresas, gerando empregos. A questão primordial toca ao PODER PÚBLICO que edita as LEIS, e a quem compete colocar, em primeiro lugar, o interesse da população como um todo, indenizando, mediante desapropriação, os particulares.
Os terrenos ao redor do Parque são privados, mas a mata atlântica que neles vive e pulsa, e que vem resistindo às agressões que tem recebido há anos, sem dó nem piedade, reciclam o nosso ar, amenizam a temperatura, umidificam o ambiente, são bioma de uma vida pulsante de insetos, moluscos, aves, répteis, mamíferos, flores etc. Nós precisamos dessa mata atlântica para o presente e para o futuro de nossos filhos e netos. AS ÁRVORES DESSA ÁREA, COM O SEU BIOMA, PRESTAM UM RELEVANTÍSSIMO SERVIÇO DE SAÚDE PÚBLICA, a toda essa região, ensejando a sua desapropriação. São também um "museu vivo" de como era a vegetação de São Paulo, a sua fauna e flora antes do rio Pinheiros ser retificado; lá está a sua última várzea (terreno da Cyrela), e lá está a última reserva de árvores de canela (terreno da Camargo), com inestimável valor histórico, demandando o seu tomamento também.
Tudo tem limite, e a destruição dessa área não fará bem à saúde da população, não é positiva para a Cidade de São Paulo; ao contrário, é totalmente deletéria.
E estamos preparados para ir à Justiça, com assessoria jurídica especializada, e com argumentos sólidos, para pedir ao Poder Judiciário que impeça esses empreendimentos, com fundamento nas nossas leis ambientais, que, sob a nossa ótica, impedem as construções. Todos que puderem ajudar e aderir aos nossos esforços são muito bem vindos !
Prefeito Haddad ! Esse são apenas alguns dos argumentos que motivam as já 17.000 pessoas que estão assinando uma petição no site AVAAZ, que está no Facebook do SOS PANAMBY, para que a Prefeitura DESAPROPRIE esses terrenos, AMPLIE e SALVE o Parque Burle Marx que conhecemos hoje, pois ele corre concreto perigo.
Logo o Panamby, o Morumbi, a Vila Andrade e outro bairros que ainda têm verde ficarão como na foto da primeira página do jornal Folha de São Paulo, do dia 8 de agosto de 2014.
Para ASSINAR para o Prefeito HADDAD IMPEDIR esse DESASTRE AMBIENTAL, ENTRE NO LINK: http: //bit.ly/1iMMoz0 COLOQUE SEU NOME, EMAIL, CEP E PAÍS, E CONFIRME ! Roberto Delmanto Junior"
 

ps: todas as fotos foram retiradas do Instagram do Parque Burle Marx (@parqueburlemarx)

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Adote um cãozinho pelo… Tinder?

Matéria Original Catraca Livre

Usar um  aplicativo de grande adesão como o Tinder para causas nobres não parece má ideia. Essa foi a sacada da Social Tess, em Nova York, e da Match Dog, em São Paulo, ações que utilizaram a plataforma em campanhas de incentivo à adoção de cães abandonados.
A versão brasileira da campanha foi criada pelo estudante de publicidade Ian Hartz, de 25 anos, em parceria com a ONG Adote um Focinho. A ideia do MatchDog, criado no início de julho, era que os candidatos à adoção aparecessem nas timelines entre os candidatos a um encontro.

O usuário tem a opção de dar ‘match’ no animal e em seguida, se desejar, prosseguir com a adoção. Em seu primeiro mês de existência a ação já conquistou mais de mil matches e 2 cães foram adotados.
Atualmente, os perfis caninos são mostrados para pessoas que usarem o Tinder na Grande São Paulo, mas há planos de expandir para mais três estados.

Veja a matéria original aqui

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Mais AMOR e mais RESPEITO, POR FAVOR!

A frase "Mais Amor, por favor!" nunca foi tão usada como nos dias atuais. Só que parece que por mais que tanta gente diga, a maioria não entende o real significado. Amor não deve ser só de humanos para humanos. Devemos amar todas as formas de vida, e caso você não ame, ninguém é obrigado amar, tenha respeito! Ame e respeite a mata e ela vai continuar capturando gás carbônico, continuará te dando alimento, água e abrigo. Ação e reação! A mesma coisa serve para os animais! AME OS ANIMAIS, RESPEITE OS ANIMAIS E SERÁ AMADO E RESPEITADO POR ELES! 

Acreditamos que a  resposta afetiva do bicho, com os seres humanos, depende do nosso comportamento para com eles. Ou seja, trate bem e será tratado bem, trate mal e o animal não irá se sentir confortável com sua presença e, cedo ou tarde, irá reagir de forma negativa. Não somos muito diferentes, brigamos com nossa própria espécie por qualquer motivo que não nos agrade! (trânsito, futebol, religião...por exemplo).

Para embasar nossa opinião, conheça, Kevin Richardson, O "Sussurrador de Leões".
Fonte: veja

Matéria da Veja

"Quando o assunto é a harmonia entre seres humanos e animais, é difícil ter mais autoridade do que Kevin Richardson, o Lion Whisperer (literalmente “Sussurrador de Leões”).
Aos 37 anos, este zoólogo sul-africano tornou-se mundialmente conhecido por viver entre espécies maravilhosas, mas perigosas e letais de grandes felinos, como leopardos, guepardos, panteras e os seus melhores amigos, os leões. Também circula à vontade entre as pouquíssimo confiáveis hienas.
Autodidata no complicadíssimo ofício de amansar feras apenas com carinho e confiança, Richardson admite que já passou por situações de risco em sua longa convivência com os bichos – que dura desde os três anos de idade – , embora nenhuma tenha posto sua vida em perigos mais sérios.
Kevin Richardson, que no Google disputa as atenções com um ex-integrante da boyband Backstreet Boys de mesmo nome, participa em diversos projetos ligados à preservação de e pesquisa sobre leões e outras espécies sul-africanas.
Entre os quais, Part of the Pride: My Life Among the Big Cats of Africa, biografia de 2009 ainda sem versão brasileira, diversos documentários e White Lion, longa de 2010 sobre as lendas africanas em torno do nascimento de leõezinhos brancos. O filme é rodado no parque natural The Kingdom, próximo a Johannesburgo, onde Richardson vive, próximo à fauna de amigos."

Trailer "White Lion" no youtube : https://www.youtube.com/watch?v=yyw-9qg97RQ

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