A Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa), lançou no início do mês um vídeo (que você confere abaixo) para alertar sobre a caça indiscriminada do boto-vermelho (também conhecido como boto-cor-de-rosa). O animal, típico da Amazônia, está correndo o risco de desaparecer caso nenhuma atitude seja tomada. O boto-vermelho (Inia geoffrensis), é morto pelos pescadores, que utilizam sua carne como isca para a pesca de piracatinga (Callophysus macropterus), um peixe muito comum na região. O boto é a maior espécie de golfinho de água doce do mundo e habita as bacias dos rios Amazonas, Orinoco e Beni/Marmoré. O curta-metragem, com o título de “The Red Alert” (alerta vermelho, em português) foi realizado em parceria entre Ampa, Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e o produtor Eduardo Gomes “Nativo”. Assista aqui:
Ontem, dia 22 de abril de 2014 a ONG Rainforest Alliance, começou a campanha I´m Alive.
I'm Alive é um projeto que pede ajuda para as florestas brasileiras, com urgência. Quer a conservação da biodiversidade. A data de lançamento (22/04) foi escolhida por ser o Dia da Terra. Para divulgar a campanha, fizeram um vídeoclip com artistas de peso como: Caetano Veloso, Lenine, Criolo, Emicida, Sistah Mo Respect, Pretinho da Serrinha, Jorge Drexler e é narrado pela modelo Gisele Bündchen. O filme é dirigido por Paula Lavigne e Fernando Young e gravado na Floresta da Tijuca. Assista o clip
Um
fragmento de floresta de mata Atlântica com 130 árvores nativas da
cidade de São Paulo, que chegarão a 4 metros de altura, como o jacarandá
bico-de-pato e a embaúba; uma área de campo cerrado, resgatando
espécies em extinção, entre elas a língua-de-tucano o e araçá-do-campo; e
um pomar recheado com uvaias e cabeludinhas. Tudo isso numa área de 700 m² na cobertura do Edifício Gazeta (1966), sede da Fundação Cásper Líbero, na avenida Paulista, 900.
O projeto paisagístico –executado
sobre um tapete de terra de 7 cm a 20 cm de espessura e utilizando
apenas 60 kg de substrato por m²– traz uma tecnologia japonesa inovadora
e premiada pela ONU que não usa plásticos nem caixas, responsáveis por
40% da pegada ecológica dos tradicionais jardins sobre lajes.
“A proposta é trazer para o alto dos prédios não somente uma
vegetação, mas aquela mais próxima da original existente antes da
construção da cidade, de forma a resgatar plantas em extinção e
reequilibrar o meio ambiente urbano”, explica o autor do projeto, o
botânico Ricardo Henrique Cardim, da Sky Garden, também responsável pelo Blog Árvores de São Paulo.
Tendência na Alemanha, onde 8% dos telhados já são verdes, Cardim diz
que no Brasil os sustentáveis ainda são poucos –35–, mas chegam com um
diferencial. “Resgatam nosso maior patrimônio natural, a biodiversidade
nativa”, explica. “Os passarinhos vão levar as sementes para outros
pontos da cidade e trazer de volta a vegetação nativa dessa região,
preservada apenas nos parques Trianon e Mario Covas.”
Na avenida Paulista, o telhado verde vai ajudar na redução do calor
(uma média de 18 graus a menos na laje), do barulho e da poeira, além de
melhorar a umidade do ar, enumera o botânico. E será uma praça suspensa
para convívio de alunos, professores e funcionários da primeira escola
superior de jornalismo do Brasil.
Para saber mais sobre a tecnologia dos telhados verdes sustentáveis, assista ao vídeo