Tudo começa em São Carlos, interior de São Paulo, onde um macaco-prego-amarelo foi apreendido pela Polícia Militar Ambiental. E o fator polêmico da história, é o fato de que o animal está 37 anos vivendo como animal de estimação.
O Fauna News explica na matéria que, a maior vítima deste caso, é o macaco Chico.
Já que foi retirado de sua liberdade e de sua família na selva , caçado e traficado.Para saciar desejo de humanos arrogantes pelo simples prazer de ter um animal diferente em casa.
Sabe-se lá o que este animal não sofreu nestas condições há muitos anos.
Além disso, deixou de cumprir importantes funções ecológicas de manutenção na floresta e ficou impedido de deixar descendentes com sua carga genética.
Ao ler a notícia, o sentimental é o que nos comove de primeira, porém ao analisarmos a situação, observamos que:
"O poder público é o grande vilão por esse tipo de situação.Não fiscalizou direito e o macaco acabou traficado.
Não investiu em educação ambiental e pessoas o adquiriram e o criaram como Chico, o bichinho de estimação.
Não retiraram o macaco da família quando, há 20 anos, a fiscalização se deparou com o ocorrido e optou por “tapar o sol com a peneira”, da mesma forma que está sendo feito hoje com a aprovação da Resolução 457 do Conama." - Dimas Marques em Fauna News
Deixar o animal com Dona Elizete, seria a melhor opção?
Será que desta forma, não estaremos mostrando para as pessoas que ter animais silvestres ilegais não é uma coisa tão ruim assim, já que aparenta estar legalizado?
Você acha que, se não tirarmos este "objeto de desejo", as pessoas não irão parar de adquirir animais silvestres de forma ilegal?
E ainda, qual então seria a melhor forma de combater o tráfico de animais silvestres, se não pela fiscalização e apreensão de animais ilegais (além de claro, investir em educação sobre o assunto para população)?
Assim ficamos com esta reflexão para o dia. O que vocês acham leitores?
Leia a matéria completa e genial do Fauna News, clicando aqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário